Peço desculpa a quem sentiu falta destas minhas divagações, realmente já faz uma semana desde que “postei” o último texto pharmagilsense! A verdade é que a sala de informática da Citè U onde habito, tem estado fora de serviço e de 6ª-feira a domingo estive fora de Montpellier longe do meu portátil by LIDL onde redijo estas lindas crónicas.
Depois das festas “privées”, foi a vez de um primeiro contacto com uma festa universitária. Saiu-me na rifa uma festa na faculdade de arquitectura, que fica no fim do mundo como se diz por cá. Para meu alívio, pude falar em português grande parte da noite, graças à companhia de uma erasmus portuguesa de direito e de um espanhol que fala igualmente português! Ok, eu explico… o espanhol é da Galiza, não é como os meus colegas de estágio que falam castelhano e catalão todo o dia.
Quando cheguei nem pude acreditar no que via… “Bierre” a 1,50 Eur!? Sim, estava a ver bem, cerveja a preço normal! O pior foi quando me dirigi ao balcão para pedir uma: cerveja de lata a ser despejada em copos de plástico, e não ficando por aqui, a dita cerveja vinha a uma temperatura muito amena e com pouco gás… A típica cerveja mijo de burro que em Portugal não a beberia, exceptuando possíveis estados de alcoolémia muito avançados. Mas bebeu-se, e soube-me muito bem! É assim: depois de um mês a ver cerveja a 4,50 Eur, vocês meus caros amigos amantes de jola, também iriam adorar a cervejinha mijo de burro a 1,50 Eur.
A música, também assim diferente do que estou habituado nas saídas à noite, mas soube bem poder ouvir Beastie boys, Fatboy slim e Groove Armada. Coisa que os fãs da Shakira amigos dos meus colegas de estágio não apreciam, mas que os janados de direito e arquitectura que conheci nessa noite adoram.
O meu relógio marcava meia-noite e pouco, quando surge a notícia que a cerveja tinha acabado! Bem… é certo que a cerveja não era lá “grande espingarda”, mas em Portugal a cerveja numa festa universitária não acaba tão cedo (Acho que nem no famoso magusto dos 3 barris de cerveja encomendados pelo Fuzeta, a dita acabou tão cedo…). Restava um vinho tinto de pacote, ou uma coisa amarela que diziam ser ponche. Venha lá o ponche! Eu que tinha um comboio para Marselha no dia seguinte faço com cada uma… só sei que o caminho da faculdade à cite U, não foi o suficiente para queimar o álcool fornecido por tal bebida!
terça-feira, fevereiro 28, 2006
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